Banda Filarmónica da Academia do Lumiar
Na génese da Academia está a fundação de uma banda filarmónica, cuja data do primeiro concerto – 1º de Junho de 1893 – ditou para a posterioridade, e como era da praxe, o nome da colectividade; esta manteve-se em actividade até aos meados dos anos 30, altura em que foi extinta por falta de verba. inúmeras peças.
A partir dos anos noventa, a Academia entrou em recuperação lenta, mas sustentada, entrando no século XXI cheia de projectos e por isso mesmo, mais forte que nunca. É seguramente, das pequenas Colectividades da freguesia, aquela que mais actividades desenvolve nos campos cultural, desportivo e recreativo cumprindo assim a função social a que se destina.
Foi com o objectivo de regressar às origens que a Academia do Lumiar desenvolveu a partir de 2011 um projecto ambicioso: a formação de uma nova Banda Filarmónica, recuperando a essência da colectividade.O recomeço foi conseguido com o Maestro Diogo Fadista, coadjuvado pelos Professores Mara Silvestre e Valdemar Gomes.O recomeço foi feito através de um atelier iniciado por um momento musical executado por jovens músicos pertencentes a Bandas Filarmónicas, sob a orientação do Maestro Diogo Fadista, após o que foi feita uma introdução à música filarmónica, dando a conhecer a panóplia de instrumentos que integram o género musical. Na segunda fase do workshop, a plateia interagiu com os instrumentos, manuseando-os e experimentando sons.
Em 2013, o desafio passou para o Maestro João Raquel e o Professor Raimundo Semedo. Continuaram as aulas e a banda fez a sua primeira actuação na Gala Comemorativa do 120º aniversário da Academia.
Em Maio de 2016, a Banda actuou fora de portas pela primeira vez no Museu do Traje, seu vizinho de tantos anos, no âmbito do Dia Europeu dos Museus e, desde essa altura, já voltou ao Museu, já participou nas Olisipíadas, encantou na Quinta das Conchas e participou na inauguração do Mercado Biológico do Lumiar.
Em Junho de 2017, teve lugar o 1º Encontro de Bandas da Academia do Lumiar, incluído nas celebrações do dia de S. João Baptista, padroeiro da Igreja do Lumiar.
Neste momento, dirigida pelo Maestro Raimundo Semedo, apoiado pelo Professor Pedro Fernandes, a banda enfrenta novo desafio com a pandemia, mas mantém-se forte e ansiosa por recomeçar sem restrições.
Este percurso só tem sido possível com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, da Junta de Freguesia do Lumiar e de alguns amigos da colectividade, que permitiram que, lenta mas sustentadamente, o projecto fosse avançando em número de alunos, músicos e instrumentos.
COM O APOIO DE